Temos acompanhado últimamante grandes movimentações no ámbito do desenvolvimento na provincial de Tete, a partir da hidroélectrica de Cabora Bassa, empresa de tabacos de Tete,as minas de Moatize e outras empresas minerais por investir em Tete, esta é uma realidade.
Fala-se mesmo da transferência do actual aeroporto de Chingoze, por lá existirem minerais por explorar em algumas zonas as populações foram alertadas sobre possível movimentação, para zonas a serem indicadas. Nesse cenário se fala de novas construções para as populações que forem abrangidas. Tudo certo, temos que esperar para certificarmos tais promessas.
As construções em Tete não ficam atrás, acompanhando assim a evolução da economia, hoteis,pensões e moradias estão a serem erguidas por todos os cantos da cidade de Tete. Surgindo assim, como óbvio, as disputas de terrenos no seio dos munícipes.
O aumento de empresas deve significar o aumento de postos de trabalhos. É o facto que a ministra do trabalho, Helena Taípo, referiu dando uma imagem positiva em relação ao emprego em Tete.
Perante todas movimentações, em apenas nas imediações da cidade de Tete, temos uma vasta zona terrítorial desta província que ressente a falta de tudo. Basta dizer que Tete não tem vias de comunicações eficazes com os seus distritos, exceptuando o distrindo de Angónia, que se beneficiou do troço Mussacama-Calómwé(fronteira). O mesmo não se pode falar de Mutarara, Fíngue, Zumbo, Chifunde e entre outros muitos pontos desprovidos de vias de acessos aceitáveis.
Tete, é o maior produtor de energia eléctrica do país, produtor de carvão mineral em escala industrial, produz tabaco em quantidades consideráveis, para além de produção agrícola nos distritos de Angónia e Mutarara, sendo os distritos destacados no tempo colonial. Como se explica o estado das vias actualmente? Com tanta riqueza? Queremos combater a emigração de campo para cidade. Como é possível se não criamos mínimas condições nos distrito?
Iremos assistir em Tete o afluxo de pessoas vindas dos distritos a procura de emprego que nunca conseguirão, acabando assim infestar o ambiente salutar de uma cidade organizada.
No meu entender, esta evolução deveria ser equacionada aos distritos, em especial as estradas, o que levaria muita gente com facilidade aos distritos,para trocas comerciais,turismo etc. Por falta de estradas acessíveis, faz com que as populações de Mutarara morram a fome, com o milho a apodrecer em Angónia, Sangano ou Macanga.
Por último gostaria de apelar as organizações sociais de Tete, como é caso da PROTETE e as outras, para trabalharem em coordenação com as estruturas do governo, porque são elas quem conhecem melhor o terreno, como naturais.
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